***SILÊNCIO***
Nara Pamplona
Fugiram os sons em uma madrugada fria,
E tudo ficou vazio, sem sentido, sem nexo...
O brilho do sol irrompeu com a manhã,
Mas se tornou opaco com a resistência do meu sentir!
E a quietude estendeu-se ao meu coração,
Gelado, calado por um profunda dor...
O silêncio afogou meus sentidos,
Sufocou minhas lágrimas, meu lamento,
Impondo, soberano, passagem e respeito...
E com a solidão permeando meu dia,
Permiti que ele fosse meu escudeiro,
Meu protetor, amigo, confidente...
Concedendo-me tempo para o acordar,
Aceitar o meu quinhão de sofrimento!
Hoje, permanece companheiro fiel,
Na necessidade de refúgio interior,
Da meditação, do refletir, do resgatar...!
Rio, 28/07/2008
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Nara Pamplona
Enviado por Nara Pamplona em 30/07/2008
Alterado em 30/07/2008